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Demonstração da nossa técnica preferida de bloqueio epidural.

A posição do paciente será em decúbito esternal, com as tuberosidades isquiáticas apoiadas na mesa de cirurgia e com flexão das ancas, ficando os calcanhares apoiados na mesa e junto ao toráx.

Na imagem estão marcados na linha sagital: processos espinhosos de L6, L7 (sem anotação) e S2 e ladeando o processo espinhoso de L7 a zona de projecção mais dorsal das tuberosidades sacrais dos ossos ilíacos.

Veja o video da técnica e siga a descrição nos últimos parágrafos deste texto.

Após identificar cada um destes marcos deixamos um dedo sobre a apófise espinhosa de S2 (geralmente mais projectada dorsalmente que a de S1). Um pouco cranealmente ao dedo (esta distância depende do tamanho do animal) e mantendo-nos orientados com a linha sagital, introduzimos a agulha com um ângulo de 90 graus em relação à pele até tocarmos na lâmina do sacro (não favorecendo um ângulo que permita a entrada directa no canal vertebral). Seguidamente vamos “tacteando” esta lâmina levantando a agulha e angulando a sua direcção por forma a que a sua ponta toque na lâmina sacral um pouco mais cranealmente. Executamos este gesto até que a agulha atinge e perfura o ligamento amarelo. Além do “feedback” sensitivo que obtemos através da agulha, obtemos também a visualização directa de que a agulha “desceu um degrau”.

Esta técnica permite obter a sensação dos 2 níveis (dorso-ventrais) distintos que são a face dorsal da lâmina sacral e o canal vertebral.

A agulha é uma espinhal ponta tipo Quincke. Devemos evitar tocar na lâmina óssea com demasiada força por forma a deteriorar a ponta da agulha.