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CASOS CLÍNICOS - ORTOPEDIA

Displasia da anca

Dec 16, 2012

“Buda”
Cão da Serra da Estrela com 6 meses de idade
 
Displasia congénita da anca canina em cão da Serra da Estrela.

1 – Imagem ventro-dorsal da anca

Nesta imagem ventro-dorsal com extensão das ancas e rotação interna dos membros posteriores podemos apreciar a fraca cobertura acetabular bilateralmente.
Este tipo de posicionamento não permite avaliar eficazmente a lassidão articular e a subluxação associada. Quando usado isoladamente no rastreio da displasia de anca em cães jovens está associado a erros de diagnóstico.


2 – Anca em distracção

Nesta vista distractiva (Fluckiger) podemos apreciar a elevada lassidão articular. Estas observações associadas aos sintomas de desconforto e dor nas articulações conferem o diagnóstico de displasia congénita da anca (sintomática neste caso).


3 – Vista do bordo acetabular dorsal

Esta vista permite-nos avaliar a conformação do bordo acetabular dorsal o que é fundamental para poder decidir sobre a viabilidade de técnicas cirúrgicas que dependem da rotação acetabular, como é o caso da osteotomia pélvica tripla. Neste caso a técnica pode ser aplicada.


4 – Vista ventro-dorsal pós-cirúrgica

Neste caso optámos por osteotomia pélvica tripla na articulação coxo-femoral direita e plastia do bordo acetabular dorsal na esquerda. Podemos observar a boa cobertura acetabular conferida por estas técnicas. Na altura em que foi efectuada esta imagem e após 10 semanas da cirurgia o membro dominante em termos de apoio é o esquerdo.


5 – Vista pós-cirúrgica do bordo acetabular dorsal

Podemos visualizar o enxerto ósseo no seu processo de fusão ao acetábulo esquerdo.
Esta fusão estará na maioria dos casos concluida após 12 a 16 semanas.